4 minutos para ler Diante de uma sociedade cada vez mais acelerada e orientada pela lógica da superprodutividade, dormir passou a ser visto como um luxo. O “normal” seria dormir pouco para, assim, conseguir cumprir todas as tarefas do dia a dia. Mas esse hábito pode cobrar um alto custo para a saúde – mesmo para quem acredita “funcionar bem” com menos tempo de sono. O ideal não é, necessariamente, dormir por muitas horas consecutivas. O segredo está em garantir uma noite de sono na qual o corpo consiga descansar adequadamente. Segundo o Ministério da Saúde, isso é sinônimo de uma média de sete a nove horas na cama por noite. Contudo, entre a população existe uma vasta diversidade de cronotipos. Essa característica se refere à necessidade natural de sono de acordo com cada “relógio biológico”. Na prática, significa que algumas pessoas podem se sentir despertas e produtivas mesmo com rotinas compostas por pouco tempo de sono (como quatro ou seis horas por noite). Podcast “O que te trouxe aqui?” | Temporada 1, Episódio 16 Contudo, tal costume não é ausente de riscos; pelo contrário, o cansaço no dia seguinte é apenas a ponta do iceberg. Conheça cinco problemas relacionados à privação de sono. 1. Maior risco de doenças cardiovasculares Durante o sono, o corpo reduz naturalmente a pressão arterial e o ritmo cardíaco, promovendo um estado de “manutenção” essencial para o sistema cardiovascular. Quando esse processo é interrompido por noites maldormidas, o coração permanece em estado de alerta constante — o que, ao longo do tempo, aumenta o risco de desenvolver hipertensão, arritmias e até infarto. A privação crônica de sono está associada ainda a maiores taxas de eventos como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Além disso, distúrbios do sono (como apneia) reduzem a oxigenação do sangue e sobrecarregam o coração, intensificando o risco de complicações graves, muitas vezes silenciosas. 2. Comprometimento do metabolismo O sono desempenha um papel fundamental na regulação de hormônios, especialmente aqueles ligados ao apetite e ao metabolismo, como a leptina, a insulina e o cortisol. Dormir pouco desregula o processo natural de secreção dessas substâncias, o que pode levar ao aumento da fome e a preferência por alimentos mais calóricos. Mesmo pessoas consideradas “produtivas” com menos horas de descanso por noite podem ter uma sobrecarga metabólica invisível. O corpo continua operando, mas em desequilíbrio, o que prejudica o organismo momentaneamente e em longo prazo. 3. Problemas cognitivos Durante o sono, especialmente em suas fases mais profundas e no sono REM, o cérebro consolida memórias, processa aprendizados e reorganiza informações adquiridas ao longo do dia. Privar-se desses processos prejudica diretamente a memória, a capacidade de concentração e até a criatividade. É comum que pessoas que dormem pouco relatem dificuldade para focar em tarefas simples, além de lapsos de memória e uma sensação constante de cansaço mental. Esses sintomas são especialmente perigosos em profissões que exigem alta performance cognitiva ou tomadas rápidas de decisão. Mais do que um incômodo passageiro, esses déficits podem gerar erros no trabalho e, em casos extremos, causar acidentes. 4. Predisposição a ansiedade e depressão A privação de sono afeta regiões cerebrais relacionadas ao controle emocional, como a amígdala e o córtex pré-frontal. Isso aumenta a sensibilidade a estímulos estressantes, o que pode acarretar alterações súbitas de humor e o desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão. Distúrbios do sono, como a apneia e o sonambulismo, ainda fragmentam o descanso e provocam microdespertares constantes, dificultando a entrada nas fases restauradoras do sono. Isso contribui para a sensação de exaustão emocional, irritabilidade e baixa tolerância ao estresse. 5. Enfraquecimento do sistema imunológico Enquanto se dorme, o corpo libera proteínas chamadas citocinas, que ajudam a combater infecções, inflamações e o estresse. Quando o sono é insuficiente ou fragmentado, a produção dessas substâncias diminui, comprometendo a resposta imune do organismo. Basicamente, isso o torna mais vulnerável a resfriados, gripes e outras doenças. A longo prazo, tal imunossupressão ainda favorece o surgimento de condições autoimunes e crônicas, além de retardar a recuperação de infecções. Fonte vidasaudavel.einstein
Quais os riscos de dormir pouco? 5 problemas ligados à privação de sono | Vida Saudável
4 minutos para ler Diante de uma sociedade cada vez mais acelerada e orientada pela lógica da superprodutividade, dormir passou a ser visto como um luxo. O “normal” seria dormir pouco para, assim, conseguir cumprir todas as tarefas do dia a dia. Mas esse hábito pode cobrar um alto custo para a saúde – mesmo para quem acredita “funcionar bem” com menos tempo de sono. O ideal não é, necessariamente, dormir por muitas horas consecutivas. O segredo está em garantir uma noite de sono na qual o corpo consiga descansar adequadamente. Segundo o Ministério da Saúde, isso é sinônimo de uma média de sete a nove horas na cama por noite. Contudo, entre a população existe uma vasta diversidade de cronotipos. Essa característica se refere à necessidade natural de sono de acordo com cada “relógio biológico”. Na prática, significa que algumas pessoas podem se sentir despertas e produtivas mesmo com rotinas compostas por pouco tempo de sono (como quatro ou seis horas por noite). Podcast “O que te trouxe aqui?” | Temporada 1, Episódio 16 Contudo, tal costume não é ausente de riscos; pelo contrário, o cansaço no dia seguinte é apenas a ponta do iceberg. Conheça cinco problemas relacionados à privação de sono. 1. Maior risco de doenças cardiovasculares Durante o sono, o corpo reduz naturalmente a pressão arterial e o ritmo cardíaco, promovendo um estado de “manutenção” essencial para o sistema cardiovascular. Quando esse processo é interrompido por noites maldormidas, o coração permanece em estado de alerta constante — o que, ao longo do tempo, aumenta o risco de desenvolver hipertensão, arritmias e até infarto. A privação crônica de sono está associada ainda a maiores taxas de eventos como acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Além disso, distúrbios do sono (como apneia) reduzem a oxigenação do sangue e sobrecarregam o coração, intensificando o risco de complicações graves, muitas vezes silenciosas. 2. Comprometimento do metabolismo O sono desempenha um papel fundamental na regulação de hormônios, especialmente aqueles ligados ao apetite e ao metabolismo, como a leptina, a insulina e o cortisol. Dormir pouco desregula o processo natural de secreção dessas substâncias, o que pode levar ao aumento da fome e a preferência por alimentos mais calóricos. Mesmo pessoas consideradas “produtivas” com menos horas de descanso por noite podem ter uma sobrecarga metabólica invisível. O corpo continua operando, mas em desequilíbrio, o que prejudica o organismo momentaneamente e em longo prazo. 3. Problemas cognitivos Durante o sono, especialmente em suas fases mais profundas e no sono REM, o cérebro consolida memórias, processa aprendizados e reorganiza informações adquiridas ao longo do dia. Privar-se desses processos prejudica diretamente a memória, a capacidade de concentração e até a criatividade. É comum que pessoas que dormem pouco relatem dificuldade para focar em tarefas simples, além de lapsos de memória e uma sensação constante de cansaço mental. Esses sintomas são especialmente perigosos em profissões que exigem alta performance cognitiva ou tomadas rápidas de decisão. Mais do que um incômodo passageiro, esses déficits podem gerar erros no trabalho e, em casos extremos, causar acidentes. 4. Predisposição a ansiedade e depressão A privação de sono afeta regiões cerebrais relacionadas ao controle emocional, como a amígdala e o córtex pré-frontal. Isso aumenta a sensibilidade a estímulos estressantes, o que pode acarretar alterações súbitas de humor e o desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão. Distúrbios do sono, como a apneia e o sonambulismo, ainda fragmentam o descanso e provocam microdespertares constantes, dificultando a entrada nas fases restauradoras do sono. Isso contribui para a sensação de exaustão emocional, irritabilidade e baixa tolerância ao estresse. 5. Enfraquecimento do sistema imunológico Enquanto se dorme, o corpo libera proteínas chamadas citocinas, que ajudam a combater infecções, inflamações e o estresse. Quando o sono é insuficiente ou fragmentado, a produção dessas substâncias diminui, comprometendo a resposta imune do organismo. Basicamente, isso o torna mais vulnerável a resfriados, gripes e outras doenças. A longo prazo, tal imunossupressão ainda favorece o surgimento de condições autoimunes e crônicas, além de retardar a recuperação de infecções. Fonte vidasaudavel.einstein
Como as drogas agem no cérebro e por que viciam? Entenda seus efeitos | Vida Saudável
6 minutos para ler O Relatório Mundial sobre Drogas 2024 da Organização das Nações Unidas (ONU) revelou que cerca de 292 milhões de pessoas consumiram substâncias psicoativas em 2022 – um recorde histórico que representa um aumento de 20% se comparado à década passada. Mas, afinal, o que define uma droga? Para a medicina, “droga” é qualquer substância, natural ou sintética, que altera o funcionamento do sistema nervoso central e modifica o humor, a percepção ou o comportamento. Podcast “O que te trouxe aqui?” | Temporada 1, Episódio 19 Elas podem ser classificadas em três grupos: 1. Fármacos Desenvolvidas para diagnóstico, prevenção ou tratamento de doenças, essas drogas são submetidas a rigorosos testes científicos antes de serem aprovadas para uso humano com fins terapêuticos. Analgésicos, ansiolíticos e antidepressivos fazem parte desse grupo. 2. Lícitas Substâncias cuja produção, venda e consumo são permitidos por lei e regulamentados. Elas se distinguem das ilícitas não por sua segurança (muitas são altamente danosas), mas por seu reconhecimento cultural e aceitação social, como é o caso do álcool e do tabaco. Apesar de serem normalizados culturalmente,muitas dessas figuram entre as drogas mais perigosas do mundo. Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revelam, por exemplo, que o álcool mata 3 milhões de pessoas anualmente. Já o tabaco é responsável por 25% dos cânceres no mundo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). 3. Ilícitas São substâncias cuja produção, comercialização e consumo são proibidos por lei na maioria dos países. Tal ilegalidade está vinculada, principalmente, a riscos à saúde pública, impactos sociais e decisões políticas e históricas. Maconha, crack, heroína e ecstasy estão entre as mais conhecidas. Dentre essas, o destaque fica para a cannabis, que, desconsiderando o álcool e o tabaco, é a droga mais consumida no mundo, segundo o Relatório sobre Drogas da ONU. Ressalta-se, no entanto, que não existe consumo sem riscos. A diferença crucial está no grau de conhecimento e controle: enquanto os medicamentos possuem composição química conhecida, dosagem calculada e efeitos estudados, princípios ativos adulterados e concentrações imprevisíveis compõem outros tipos de drogas. Como agem no corpo e na mente O cérebro humano opera por meio de uma rede delicada de sinais químicos e elétricos, cuidadosamente equilibrada para manter nossas funções vitais, emoções e pensamentos. Quando substâncias psicoativas são introduzidas nesse sistema, elas desfazem esse equilíbrio e criam efeitos imediatos e, em muitos casos, mudanças duradouras. Todas as drogas, lícitas ou ilícitas, interferem na maneira como os neurônios se comunicam. O alvo mais comum é o sistema de recompensa, uma via neural que evoluiu para nos motivar a repetir comportamentos essenciais à sobrevivência, como comer e formar laços sociais. A velocidade com que uma substância chega ao sistema nervoso determina seu potencial viciante. Quanto mais rápido, mais intensa é a experiência de prazer – e mais difícil se torna resistir à repetição. O crack, por exemplo, produz uma onda de euforia tão breve que leva o usuário a consumi-lo repetidamente, em um ciclo que rapidamente escapa ao controle. A recorrência faz com que o cérebro se adapte à sensação de prazer causada pela droga. Com isso, ele passa a exigir doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito. Ao mesmo tempo, a ausência da droga desencadeia crises de abstinência, marcadas por sintomas que envolvem desde tremores até dores incapacitantes. Do desejo à necessidade O consumo raramente começa com a dependência. Muitas vezes, o hábito surge da combinação de fatores como curiosidade e contexto social, e segue um processo gradual que pode ser invisível até que a perda de controle se torne evidente. A dependência química é uma doença reconhecida cientificamente. Com o tempo, o cérebro passa a literalmente depender da droga para liberar enormes quantidades do neurotransmissor dopamina, responsável pela sensação de prazer, para funcionar – quase da mesma forma que exige oxigênio ou alimento para manter suas atividades normais. Diante dessa complexidade, os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD) ajudam no tratamento da dependência química. Com equipes multiprofissionais que vão desde psiquiatras a assistentes sociais, esses espaços oferecem abordagem integral, combinando medicamentos, terapia e técnicas de reinserção social. O caminho da recuperação, contudo, exige quebrar estigmas seculares. Quando a sociedade deixa de ver o usuário como “culpado”, para entendê-lo como alguém em sofrimento, abre-se espaço para políticas públicas realmente eficazes, as quais precisam combinar abordagens de prevenção, redução de danos e tratamento digno. Se faz tão mal, por que tantas pessoas usam? O uso de drogas é um fenômeno multifatorial que desafia simples explicações. A decisão de experimentar ou usar regularmente surge da interação de quatro dimensões principais: busca de prazer imediato, alívio do sofrimento emocional, pressão social e vulnerabilidade socioeconômica. No âmbito biológico, a busca por prazer imediato encontra explicação na forma como elas sequestram o sistema de recompensa cerebral. Já no aspecto psicológico, muitas pessoas recorrem aos entorpecentes como mecanismo de enfrentamento para aliviar dores emocionais não tratadas. Essa “automedicação”, entretanto, cria um ciclo vicioso, no qual o alívio temporário é seguido de piora dos sintomas originais, o que exige doses cada vez maiores para manter o mesmo efeito. Revisão técnica: Erica Maria Zeni (CRM 140.238/ RQE 75645), médica da Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Israelita Albert Einstein e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo . Possui graduação e residência em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e residência em Medicina Interna pela Universidade de São Paulo (USP). Também possui pós-graduação em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium Latinoamérica Medicina Paliativa, em Buenos Aires, Argentina. Fonte vidasaudavel.einstein
O que é a “dieta carnívora” e quais os riscos dela à saúde? Entenda | Vida Saudável
3 minutos para ler Entra ano, sai ano, e as dietas da moda desfilam pelas redes sociais e pelo boca a boca com suas promessas de emagrecimento. Atualmente, uma das mais populares — e controversas — atende pelo nome de “dieta carnívora”, rica em proteínas e produtos de origem animal, como carne, ovos e laticínios. Quem segue a dieta carnívora exclui do cardápio grãos, frutas, hortaliças e produtos classificados como ultraprocessados, industrializados que extrapolam em gordura, sódio, açúcar e aditivos. Os adeptos — que consomem, além de todos os tipos de carnes vermelhas, aves, pescados, miúdos, ovos e lácteos com baixo teor de lactose — mencionam melhoras no metabolismo e perda de peso, mas a literatura científica carece de estudos robustos, bem fundamentados, sobre seus efeitos. Por outro lado, não faltam evidências de que a falta de equilíbrio na alimentação está por trás de diversos prejuízos. Inclusive, em 2020, o cantor britânico James Blunt, que aderiu à dieta carnívora, foi diagnosticado com escorbuto — doença causada pela carência de vitamina C e que provoca sintomas como sangramentos nas gengivas e cansaço. A retirada de carboidrato pode resultar, no mínimo, em desânimo, já que o nutriente é fonte essencial de energia para nossas células. Ele deve ser incluído na dieta, em um contexto saudável, sem exageros, de preferência nas versões integrais. Dietas da moda Embora indispensável, o carboidrato sempre é o primeiro a ser riscado nesses modismos. E o movimento vem de longe. Um dos pioneiros famosos foi o cardiologista Robert Atkins, que, nos anos de 1970, criou a dieta que leva seu sobrenome. Ao longo das décadas, surgiram variações mais modernas de low carb — termo em inglês que significa “pouco carboidrato”. Acrescente-se à lista a dieta paleolítica, que tenta imitar o menu do tempo das cavernas. Há ainda a cetogênica, que segue um protocolo dietético, com indicações específicas, como em casos de epilepsia, por exemplo. Mas não deve ser seguida sem orientação profissional. Além de a maioria desses cardápios excederem nas gorduras saturadas, eles tendem a carregar na quantidade de proteínas, exigindo trabalho redobrado dos rins para processar e eliminar os resíduos proteicos. E no caso da dieta carnívora, a ausência de fontes de fibras ainda contribui para danos ao intestino. Pode prejudicar a motilidade intestinal e a microbiota, levando a um quadro de constipação e atrapalhando, inclusive, a absorção de nutrientes, sobretudo as vitaminas e os sais minerais. Fontes consultadas: Celso Cukier, nutrólogo do Hospital Israelita Albert Einstein; Milena Gomes Vancini, nutricionista e coordenadora do Ambulatório de Nutrição no setor de Cardiopatia Hipertensiva, Lípides, Aterosclerose e Biologia Vascular, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Fonte vidasaudavel.einstein
Zolpidem: conheça os riscos do medicamento utilizado para tratar a insônia | Vida Saudável
4 minutos para ler O zolpidem é um medicamento pertencente à classe dos sedativos-hipnóticos, que age de forma a diminuir a atividade cerebral. Ele costuma ser recomendado para tratar quadros de insônia, nos quais a pessoa apresenta dificuldades para adormecer, permanecer dormindo ou voltar a dormir após um despertar indesejado. Este remédio é bastante conhecido nas redes sociais por seus possíveis efeitos colaterais fortes — que, por vezes, podem levar o paciente a viver situações preocupantes. Há relatos, por exemplo, de indivíduos que chegaram a se alimentar, mandar mensagens, fazer ligações, caminhar pela casa e até mesmo dirigir sem nem se lembrar do que fez no dia seguinte, o que é muito perigoso. O zolpidem é um medicamento com grandes efeitos deletérios ao organismo e só deve ser utilizado quando bem indicado por um profissional especializado, pelo menor tempo possível e com um controle rigoroso de seus efeitos colaterais. Como usar o zolpidem Desde dezembro de 2024, o zolpidem é classificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como um remédio de tarja preta. Essa medida foi adotada como forma de combater o aumento nos relatos de uso irregular e abusivo, os quais podem levar a complicações severas, como dependência química e alterações cognitivas. Sendo um medicamento controlado, só é possível comprar o zolpidem nas farmácias brasileiras a partir da entrega de um pedido médico especial, conhecido como “receita do tipo B (azul)”. Esse documento destaca que a substância solicitada é psicotrópica, e exige que o profissional prescritor seja previamente cadastrado na autoridade local de vigilância sanitária. No receituário, o profissional responsável pelo paciente ainda descreve em detalhes a forma como o produto deve ser utilizado. Recomenda-se seguir à risca as instruções sobre dosagem, tempo de uso, frequência e formato. O zolpidem está disponível como spray oral e comprimidos de ação rápida, liberação prolongada ou sublingual. A leitura da bula também é sempre indicada. Efeitos colaterais Como um medicamento que atua sobre o sistema nervoso central, o zolpidem pode levar à manifestação de diversos efeitos colaterais. Os mais comuns são: Sonolência; Cansaço; Dor de cabeça; Tontura; Dificuldade em manter o equilíbrio; Náusea; Constipação; Diarreia; Gases; Azia; Dor ou sensibilidade no estômago; Mudanças no apetite; Tremor incontrolável de uma parte do corpo; Sensação de queimação, dormência ou formigamento nas mãos, braços, pés ou pernas; Sonhos incomuns; Vermelhidão, queimação ou formigamento na língua; Boca ou garganta seca; Zumbido, dor ou coceira nos ouvidos; Vermelhidão nos olhos; Dores ou cãibras musculares; Dor nas articulações, nas costas ou no pescoço; Apagão na memória; Sangramento menstrual mais intenso. Mais raramente, é possível que o uso da medicação cause sintomas um pouco mais severos. Eles podem incluir: Irritação na pele; Urticária; Coceira; Inchaço dos olhos, rosto, lábios, língua ou garganta; Sensação de que a garganta está fechando; Dificuldade para respirar ou engolir; Rouquidão; Falta de ar; Olhos ou pele amarelados; Fezes de cor clara; Batimentos cardíacos acelerados; Visão turva. No geral, esses efeitos passam com o tempo. No entanto, se perdurarem ou piorarem, o mais indicado é interromper o tratamento e buscar um novo aconselhamento médico. Se necessário, acione o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo número 192. Contraindicações O zolpidem é contraindicado a pessoas com histórico de alergia a qualquer um de seus componentes. Da mesma forma, ele não deve ser utilizado por quem é intolerante à lactose, uma vez que o composto pode estar presente no remédio. Antes de iniciar o tratamento com o princípio ativo, recomenda-se informar o médico caso você tenha algum problema de dependência química (álcool, drogas ilícitas ou tabaco), medicamentos já em uso, transtornos psicológicos (ansiedade, depressão, bipolaridade, etc.) ou apneia do sono. Doenças pulmonares, hepáticas e renais também devem ser sinalizadas. Durante a gestação, seu consumo pode prejudicar o desenvolvimento do feto, levando a malformações e até ao parto precoce. Revisão técnica: João Roberto Resende Fernandes (CRM-SP 203006/RQE 91325), médico do Pronto Atendimento e Corpo Clínico, especialista em Clínica Médica do Hospital Israelita Albert Einstein. Fonte vidasaudavel.einstein
O que provoca a sarcopenia? Entenda a condição que afeta a força muscular | Vida Saudável
5 minutos para ler Do nascimento até por volta dos 30 anos de idade, os músculos de uma pessoa podem facilmente crescer e se fortalecer por meio de estímulos físicos, como exercícios na academia. Depois, a tendência é de que o corpo comece a perder massa muscular, se não seguir sendo estimulado. A longo prazo, essa diminuição progressiva e generalizada que acomete o sistema musculoesquelético pode ser classificada com um quadro de sarcopenia. Esse transtorno, caracterizado por uma perda acelerada de massa, força e função muscular, pode levar a episódios de dor esquelética, aumento do risco de quedas, entre outros prejuízos. Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a condição costuma ser mais prevalente entre os idosos – embora não seja restrita a eles. No Brasil, atinge de 5% a 13% das pessoas com idades entre 60 e 70 anos; entre aqueles com 80 anos ou mais, a incidência varia de 11% a 50%. O que está por trás da sarcopenia? Em geral, a sarcopenia tem causas naturais, decorrentes dos próprios processos biológicos de envelhecimento. Isso porque, com o avançar da idade, diminui a quantidade e o tamanho das fibras musculares, assim como também cai a concentração de hormônios essenciais para a manutenção e o rejuvenescimento do tecido muscular. É o caso, por exemplo, da testosterona, do estrogênio, do hormônio do crescimento humano (HGH) e da insulina-1 (IGF-1). Além disso, acredita-se que alguns fatores podem contribuir ainda mais para o desenvolvimento da sarcopenia. Isso inclui manter um estilo de vida sedentário, sem uma rotina regular de exercícios físicos, sobretudo os de resistência, e ter uma dieta desequilibrada, com baixa ingestão de proteínas, vitaminas e minerais. Também há casos nos quais a preexistência de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, câncer e hipertensão, favorece o surgimento desse problema muscular. Daí a importância de seu tratamento correto, para evitar quaisquer complicações prejudiciais. Manifestações típicas Uma vez que a sarcopenia tem como traço mais típico a fraqueza muscular, a doença pode se manifestar das seguintes formas: Perda de resistência; Maior dificuldade para realizar atividades cotidianas; Andar lento; Problemas para subir escadas; Falta de equilíbrio; Quedas recorrentes; Diminuição do tamanho dos músculos; Menos força; Piora da coordenação motora. Como saber se é sarcopenia A partir da suspeita de sarcopenia, o mais indicado é buscar atendimento com um clínico geral ou um profissional especializado em geriatria e gerontologia. Para investigar o quadro, é comum que o médico conduza anamnese e avaliações físicas, com testes de aplicação de força dos braços e das pernas. Conheça três deles: Teste de preensão manual O paciente é solicitado a apertar um dispositivo que mostra quanta força ele consegue aplicar com uma mão de cada vez. Esse número é considerado um bom indicador de sua força geral. Teste de sentar e levantar da cadeira Aqui, o médico pede para a pessoa sentar e se levantar da cadeira quantas vezes conseguir em 30 segundos. A ideia é que ela não use os braços para se apoiar em objetos próximos ou no próprio corpo. Esse é um teste de força nas pernas. Teste de velocidade de caminhada Este exame avalia o tempo gasto para o indivíduo caminhar de um ponto a outro em sua velocidade normal. Geralmente, utiliza-se um espaço de 4 metros de distância. Em certos casos, também podem ser solicitados exames de imagem complementares para confirmação do diagnóstico. Eles podem incluir ressonância magnética, tomografia computadorizada, absorciometria de raios-X de dupla energia e análise de impedância bioelétrica. Dá para tratar e prevenir? Mesmo sendo considerada uma doença crônica, sem cura, a sarcopenia é gerenciável por meio de tratamentos que aliviam e desaceleram a progressão dos sintomas. Esses cuidados também são compreendidos pelas autoridades de saúde como formas de prevenção. De acordo com o Ministério da Saúde, a melhor forma de evitar o problema é por meio de mudanças no estilo de vida. Isso passa por ter uma alimentação saudável, sempre que possível, associada à prática de exercícios físicos. Um programa típico de treinamento de força pode incluir exercícios com pesos livres ou aparelhos de musculação e faixas elásticas de resistência. Também é possível envolver os chamados exercícios de peso corporal. Na dieta, o foco deve ser em alimentos ricos em valor energético, proteínas, vitaminas e sais minerais. Alguns exemplos desses grupos são: Proteínas: carnes, ovos, leite, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico e soja) e oleaginosas (castanhas, nozes e amendoim); Carboidratos: milho, aveia, arroz, macarrão, batata, inhame, quinoa, mandioca, cará e pão; Gorduras: azeite, oleaginosas, abacate e coco; Vitaminas: leite, peixes, ovos, fígado, castanhas e manteiga. Em alguns casos específicos, é possível que seja necessário o uso de medicamentos para reposição hormonal ou suplementos alimentares. A decisão, porém, cabe apenas ao médico responsável. O acompanhamento com especialistas de outras áreas, como nutricionistas e profissionais de educação física, também pode ser recomendado. Revisão técnica: Alexandre R. Marra (CRM 87712), pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE) Fonte vidasaudavel.einstein
Automedicação: Entenda os perigos, cuidados e riscos da prática | Vida Saudável
4 minutos para ler Quem nunca começou a sentir uma dor e decidiu, por conta própria, tomar uma dose de um analgésico que já tinha em casa? Essa prática é conhecida como “automedicação” e, por mais inofensiva que possa parecer, pode acarretar diversas consequências à saúde. Entre os riscos estão reações alérgicas, dependência química e até morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a automedicação é aceita quando se trata de uma medida de autocuidado, e não autoprescrição. Isso significa que ela só deve ocorrer quando a pessoa: Já foi bem orientada por um profissional da saúde em relação ao uso daquele medicamento específico; Conhece os sintomas e as causas do problema que está apresentando; Sabe os efeitos daquele medicamento no seu corpo. Mesmo nesses casos, porém, a automedicação não substitui a avaliação feita por um médico. Esses profissionais são treinados para avaliar cada caso e decidir a conduta terapêutica mais adequada. Podcast “O que te trouxe aqui?” | Temporada 1, Episódio 20 Classificação dos medicamentos No Brasil, os remédios são classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a partir de diferentes colorações de tarja. Elas servem para diferenciá-los em relação ao seu potencial risco para o paciente, bem como para manter um maior controle sobre sua circulação no território. Saiba mais sobre as classificações dos medicamentos: Sem tarja Com ação bem específica e poucos efeitos colaterais, os chamados medicamentos sem tarja ou de venda livre são isentos de prescrição. Isso significa que eles não necessitam de uma receita médica para ser adquiridos nas farmácias. Incluem analgésicos, antitérmicos e antiácidos, que costumam ser indicados no tratamento de doenças não graves e com evolução lenta. Tarja vermelha Esses produtos oferecem um risco intermediário de efeitos adversos ao usuário e devem obrigatoriamente ser prescritos por profissionais da saúde. A tarja vermelha se divide em duas subcategorias: sem retenção de receita, em que o documento só precisa ser apresentado no balcão da farmácia; e com retenção, no qual o receituário deve ser entregue aos farmacêuticos. Tarja preta Por afetarem o sistema nervoso central, esses produtos exigem um controle maior na hora de serem adquiridos. Isso porque, se utilizados fora da prescrição médica, podem levar a efeitos colaterais graves e causar dependência química. Tais medicamentos só podem ser adquiridos mediante a apresentação e a retenção da receita. Tarja amarela Há também o grupo dos medicamentos genéricos, que são destacados com uma tarja na cor amarela. Eles podem pertencer tanto ao grupo dos tarjados quanto dos não tarjados. Assim, podem ou não exigir receituário médico. Mesmo que alguns medicamentos sejam potencialmente menos danosos do que outros, todos apresentam certo nível de toxicidade ao corpo. Daí a relevância por trás desse cuidado. Um bom exemplo são os antibióticos, utilizados para lidar com infecções por bactérias. Quando em excesso, oferecem um sério risco de desequilíbrio do organismo, à medida que podem eliminar agentes necessários para a digestão dos alimentos e a absorção dos nutrientes pelo corpo. Descarte de remédios As autoridades de saúde destacam que medicamentos “sobrando” de um tratamento não devem ser guardados para uma eventual nova necessidade. O ideal é que sejam descartados – e da maneira correta. Eliminar os comprimidos pela privada pode contaminar as águas; jogá-los no lixo comum tampouco é a resposta devido ao risco de contaminação ambiental e de ser usado indevidamente por outras pessoas. O caminho correto de descarte é destiná-los a uma farmácia ou unidade básica de saúde (UBS) local. Desde 2020, o governo brasileiro prevê por meio do decreto nº 10.388 que esses estabelecimentos participem de um programa federal de “logística reversa”. Ele exige que o descarte dos remédios vencidos ou em desuso seja feito pela própria cadeia de produção e distribuição. Isso significa que é de responsabilidade dos fabricantes, importadores e comerciantes garantir um destino final ambientalmente seguro a esses produtos. Para descobrir o ponto de coleta mais próximo da sua residência, você pode consultar o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir). Fonte vidasaudavel.einstein
O Que É a Crise de Ansiedade? Causas, Tipos e Tratamentos
A crise de ansiedade é um episódio em que os sintomas de ansiedade se manifestam de forma intensa, trazendo sensações como angústia, medo, preocupação excessiva ou insegurança. Em algumas situações, esses sintomas surgem de forma repentina, mas também podem se desenvolver gradualmente, especialmente quando a pessoa se aproxima de algo que causa estresse. É importante lembrar que a crise de ansiedade não deve ser confundida com um ataque de pânico, embora possam compartilhar alguns sinais. Cada condição tem características específicas e o diagnóstico deve ser sempre feito por um profissional de saúde mental. Como Saber se É Ansiedade? O diagnóstico de um transtorno de ansiedade deve ser feito por um psiquiatra. Esse especialista irá avaliar a frequência e intensidade dos sintomas, além de investigar os gatilhos envolvidos e como a ansiedade está afetando a rotina da pessoa. O apoio de um psicólogo também pode ser essencial nesse processo, contribuindo com uma escuta especializada e ajudando no planejamento do tratamento adequado. Tipos Mais Comuns de Transtorno de Ansiedade A ansiedade pode se manifestar de várias formas. Abaixo, listamos os principais tipos reconhecidos: 1. Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) Caracteriza-se por uma preocupação constante, mesmo diante de situações comuns do dia a dia. Muitas vezes, o medo parece desproporcional e está presente mesmo sem motivo aparente. Se não tratado, pode evoluir para quadros de depressão ou outros transtornos emocionais. 2. Transtorno de Pânico Nesse tipo, a ansiedade surge em crises intensas e inesperadas, sem um motivo claro. São comuns sensações como falta de ar, taquicardia, tremores e sensação de morte iminente. 3. Transtorno de Ansiedade de Separação Mais comum na infância, envolve sofrimento excessivo diante da separação de pessoas próximas, como pais ou cuidadores. 4. Mutismo Seletivo Também mais comum entre crianças, esse transtorno leva a pessoa a evitar falar com quem não faz parte do seu círculo familiar mais íntimo. 5. Fobia Social Caracteriza-se por medo exagerado de situações sociais, especialmente quando envolvem avaliação ou exposição, como falar em público ou participar de eventos sociais. 6. Agorafobia Envolve o medo de estar em locais abertos, públicos ou difíceis de sair, o que pode limitar a mobilidade da pessoa. 7. Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) Surge após experiências traumáticas, como acidentes ou violência. Os sintomas podem incluir flashbacks, insônia e sensação constante de perigo. O Que Pode Causar a Ansiedade? A ansiedade pode ter múltiplas origens. Algumas das mais frequentes incluem: Cada pessoa pode reagir de forma diferente aos gatilhos da ansiedade. Por isso, o acompanhamento individualizado é fundamental. Como Tratar a Ansiedade? O tratamento deve ser conduzido por um psicólogo e/ou psiquiatra, dependendo do quadro apresentado. Em geral, os cuidados envolvem: 1. Psicoterapia A terapia é um dos pilares do tratamento. Através do diálogo terapêutico, é possível entender os gatilhos da ansiedade e desenvolver estratégias para lidar com os pensamentos e emoções que causam sofrimento. Em muitos casos, a psicoterapia é suficiente para controlar os sintomas. 2. Medicamentos Quando necessário, o psiquiatra pode indicar o uso de antidepressivos ou ansiolíticos. Esses medicamentos agem no sistema nervoso central para equilibrar substâncias relacionadas ao bem-estar. No entanto, seu uso deve ser sempre acompanhado de perto, já que podem apresentar efeitos colaterais. Alternativas Naturais para Ajudar no Controle da Ansiedade Tratamentos naturais podem ser aliados no processo de recuperação, mas nunca devem substituir o acompanhamento profissional. Algumas práticas que podem ajudar: Estilo de Vida Saudável Técnicas de Relaxamento e Meditação A meditação e a respiração consciente ajudam a reduzir o nível de estresse, trazendo maior clareza mental e promovendo o equilíbrio emocional. Fitoterapia (Com Orientação Profissional) Algumas ervas, como camomila, lavanda, valeriana, ashwagandha e kava-kava, podem auxiliar no relaxamento. O uso, no entanto, deve ser supervisionado por um médico ou profissional habilitado em fitoterapia, principalmente se você já estiver fazendo uso de medicamentos. Quando Procurar Ajuda? Se os sintomas de ansiedade estão interferindo na sua rotina, causando sofrimento emocional ou afetando suas relações, é hora de buscar ajuda profissional. O tratamento é possível e eficaz – quanto mais cedo começar, melhores são os resultados. Se você sente que está enfrentando crises de ansiedade com frequência, não hesite em procurar apoio psicológico ou psiquiátrico. Cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Gostou do conteúdo? Deixe um comentário compartilhando qual desses hábitos você já pratica ou pretende adotar!E se esse artigo te ajudou, compartilhe com alguém que também Siga-nos nas Redes Facebook Instagram Pinterest
Não Consigo Dormir: Entenda as Causas e Como Retomar Suas Noites de Paz
Você se deita, apaga as luzes, fecha os olhos… e nada de sono? Ou até consegue dormir, mas acorda várias vezes durante a noite, se sentindo exausta(o) no dia seguinte? Se isso faz parte da sua rotina, saiba que você não está só — e que sim, há caminhos para melhorar. A dificuldade para dormir pode ter muitas causas: preocupações, desequilíbrios emocionais, hábitos noturnos inadequados, ou até questões hormonais. Entender o que está por trás disso é o primeiro passo para retomar suas noites de descanso profundo e restaurador. Por Que Não Estou Dormindo Bem? Abaixo, você encontra as causas mais comuns da insônia e o que pode fazer para melhorar: 🧠 1. Ansiedade A mente acelerada é inimiga do sono. Quando os pensamentos insistem em correr antes de dormir, o corpo não relaxa. O que ajuda: Criar uma rotina noturna tranquila, tomar um chá calmante (como camomila ou valeriana), e praticar respiração consciente antes de deitar. 🔥 2. Estresse Situações como excesso de trabalho, luto ou mudanças na vida pessoal podem manter o corpo em alerta — mesmo à noite. O que ajuda: Encontrar momentos para o autocuidado durante o dia, como caminhadas, hobbies ou meditação. Em casos mais intensos, conversar com um profissional pode ser essencial. 🌧 3. Depressão Além do cansaço emocional, a depressão também bagunça o sono: pode fazer dormir demais ou de menos. O que ajuda: Procure um especialista. A psicoterapia e, quando necessário, os medicamentos adequados podem transformar sua relação com o sono — e com a vida. 🌙 4. Ritmo Biológico Desregulado Algumas pessoas têm o “relógio interno” atrasado: só sentem sono de madrugada e, se puderem, dormem até tarde. O que ajuda: Exposição à luz natural pela manhã, ajustes na rotina e, em alguns casos, orientação médica com uso de melatonina. ☕️ 5. Cafeína em Excesso Café, chá-preto, refrigerantes e até chocolate à noite podem atrapalhar — e muito — seu sono. O que ajuda: Evite cafeína pelo menos 6 horas antes de dormir. Aposte em bebidas que acalmam, como chá de erva-doce ou capim-limão. 😴 6. Cochilos Longos Durante o Dia Aquele cochilo de duas horas à tarde pode parecer inofensivo, mas interfere diretamente no sono noturno. O que ajuda: Se precisar descansar, limite a soneca a 20–30 minutos e, de preferência, no início da tarde. 📱 7. Uso de Celular e Tela à Noite A luz azul dos eletrônicos atrapalha a produção natural de melatonina, o hormônio do sono. O que ajuda: Desconecte-se pelo menos 30 minutos antes de dormir. Que tal trocar o celular por um bom livro ou uma meditação guiada? 💤 8. Apneia do Sono Se você ronca alto, acorda engasgado ou se sente cansado mesmo depois de dormir, a causa pode ser apneia. O que ajuda: Buscar avaliação médica é essencial. O tratamento melhora o sono e a qualidade de vida. 🌡 9. Temperatura do Quarto Dormir com o ambiente muito quente ou frio pode causar despertares noturnos. O que ajuda: Mantenha o quarto entre 18 e 22°C. Adapte roupas de cama conforme a estação. 🔄 10. Menopausa Com a queda do estrogênio, é comum que as mulheres passem a ter insônia, suores noturnos e sono leve. O que ajuda: Consulte seu ginecologista para entender as opções — de tratamentos naturais à reposição hormonal, cada corpo é único. 🧔🏻 11. Andropausa Nos homens, a queda de testosterona também pode afetar o sono e o bem-estar geral. O que ajuda: Um urologista pode avaliar a situação e indicar os melhores caminhos, inclusive com acompanhamento hormonal. 🦵 12. Síndrome das Pernas Inquietas Se você sente vontade de mexer as pernas ao deitar, ou acorda com elas se movendo, pode ser essa a causa da sua insônia. O que ajuda: Adotar uma rotina relaxante antes de dormir, evitar estimulantes e, em alguns casos, buscar tratamento médico. Dormir é Cuidar de Si Dormir bem é mais do que um luxo — é uma necessidade básica para o corpo e a mente. Se suas noites andam turbulentas, olhe com carinho para isso. Pequenas mudanças podem transformar o seu descanso. E, se for preciso, não hesite em pedir ajuda. Afinal, no MiEssência, acreditamos que viver bem começa por dentro — e começa com uma boa noite de sono. 🌙✨ Gostou do conteúdo? Deixe um comentário compartilhando qual desses hábitos você já pratica ou pretende adotar!E se esse artigo te ajudou, compartilhe com alguém que também merece ter manhãs mais energéticas Siga-nos nas Redes Facebook Instagram Pinterest
Alimentação saudável para iniciantes: como começar sem complicar
Iniciar uma alimentação saudável pode parecer desafiador, especialmente com tantas informações disponíveis. No entanto, adotar hábitos alimentares equilibrados não precisa ser complicado. Com algumas orientações práticas, é possível transformar sua rotina alimentar de maneira gradual e eficaz. Neste artigo do MiEssência, você encontrará um guia completo para começar sua jornada rumo a uma alimentação mais saudável, com dicas simples e aplicáveis ao seu dia a dia. 1. Entenda o que é uma alimentação saudável Uma alimentação saudável é aquela que fornece todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo, promovendo bem-estar e prevenindo doenças. Isso inclui: Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, uma alimentação adequada é aquela que respeita as necessidades biológicas e culturais de cada indivíduo. 2. Comece com pequenas mudanças Iniciar uma alimentação saudável não significa mudar tudo de uma vez. Pequenas alterações podem fazer grande diferença: Essas mudanças simples ajudam a adaptar o paladar e facilitam a transição para hábitos mais saudáveis. 3. Planeje suas refeições Organizar as refeições é fundamental para manter uma alimentação equilibrada: Planejamento é a chave para o sucesso na adoção de uma alimentação saudável. 4. Aprenda a ler os rótulos dos alimentos Entender as informações nutricionais dos produtos é essencial: Ler os rótulos ajuda a fazer escolhas mais conscientes e saudáveis. 5. Hidrate-se adequadamente A água é vital para o funcionamento do organismo: Manter-se hidratado é parte fundamental de uma alimentação equilibrada. 6. Pratique a moderação, não a restrição Proibir alimentos pode levar ao efeito contrário: A moderação é mais eficaz e sustentável do que a restrição total. 7. Busque apoio profissional Consultar um nutricionista pode ser muito benéfico: Um profissional pode orientar e motivar durante todo o processo de mudança alimentar. Conclusão Adotar uma alimentação saudável para iniciantes é uma jornada que começa com pequenos passos. Compreender os princípios básicos, planejar as refeições, manter-se hidratado e buscar apoio quando necessário são ações que facilitam essa transição. Lembre-se: o importante é a consistência e a disposição para melhorar seus hábitos alimentares. Comece hoje mesmo e sinta os benefícios de uma vida mais saudável. Link útil para aprofundar o tema Para mais informações sobre como iniciar uma alimentação saudável, confira o artigo da Unimed BH: 10 passos para iniciar uma alimentação saudável. Siga-nos nas Redes Facebook Instagram Pinterest